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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Convívio com animais favorece sistema imunológico e reduz stress



Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que proporcionam à toda a família. Esta convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias patologias.
Um levantamento de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), para um grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades, reuniu uma série de estudos que confirmam esta contribuição à saúde das pessoas proporcionada pelo convívio com os animais de estimação.
Entre algumas das observações, pode-se destacar a melhora da imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.
Este mapeamento foi encomendado com o objetivo de trazer a público uma série de informações relevantes e pouco conhecidas sobre enormes benefícios sociais, psicológicos e até físicos na relação homem e animal de estimação.
Reforço na defesa do organismo
De acordo com o levantamento, os benefícios independem da idade. Os pesquisadores da USP citam um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães, já que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão, conferindo um importante papel destes animais na saúde humana.
Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficarem menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas.
Também foi observada a redução de rinites alérgicas devido à redução da imunoglobina E – um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico.
Os pesquisadores alertam que este contato não significa que seja isento de possíveis efeitos negativos para a saúde, porém, é possível discutir com mais equilíbrio os prós e contras de possuir um cão. Porém, muitos pais desconhecem estes benefícios.
De acordo com a pesquisa do Radar Pet, idealizada pela Comac, ainda há resistência dos casais que possuem filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de casais com filhos pequenos (até 09 anos).
Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade.
Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona.
Benefícios ao coração
Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos, outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente.
Já no controle de hipertensão arterial, os estudos apontam benefícios também neste sentido. Profissionais que viviam em condições de estresse, faziam controle do problema com medicação, foram divididos em dois grupos, os que possuíam um cão ou gato e os que não possuíam animais. A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, um dos trabalhos constatou que as taxas de pressão diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães.
Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais.
Esta situação mostrou a diminuição dos níveis de estresse, obtidos com o contato com os pets.
Algumas outras situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social: os pesquisadores da USP citam que a duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão.
Além disso, nestes passeios, os animais ajudam na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas, por exemplo.
Ainda segundo uma destas pesquisas, pessoas com problemas simples de saúde, como dores de cabeça, problemas estomacais, gripes, dentre outros, que adotaram pela primeira vez um animal de estimação, apresentaram redução significativa desses problemas menores de saúde, em relação a pessoas sem animais.
Fonte: Universo Natural

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Medicamentos que você NUNCA deve dar para seu gato!!!!






* Acetominofen (Tylenol):
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, taquipnéia, necrose hepática.

* Benzocaina (Andolba)
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.

* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane)
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.

* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex)
É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.

* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.

Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Antipulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.

* Azul de Metileno:
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).

* Aspirina (AAS, Melhoral):
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.
No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.
Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente fácil causar uma overdose.

MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS EM ALGUNS GATOS
(com restrições e só com acompanhamento veterinário)

* Cloranfenicol
Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas.

* Lidocaína
Anestésico local (Xilocaína). Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.

* Anti-inflamatórios não esteróides
Podem causar úlceras.

* Tetraciclina
Pode causar febre, diarréia, depressão

* Morfina
Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão
do SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima é
de 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.

* Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestesico)
Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é mutio maior que em outras espécies.

* Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)
Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.

* Clorpromazina (Amplictil)
Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.


ATENÇÃO!

* Não é indicado que o dono medique por sua conta o seu animal havendo sempre necessidade de orientação de um veterinário. Isto é importante já que remédios considerados inofensivos para o homem podem ser fatais para o animal, até mesmo aqueles de uso pediátrico.

* Cada espécie animal tem suas próprias características de metabolismo orgânico. O que pode ser um nutriente para um, pode ser REMÉDIO para outro e vice-versa. Sabia que certas aves podem comer cicuta e não se envenenarem? É... aí, chega o homem e se alimenta delas... já era! O homem, por exemplo, precisa de vitamina C na alimentação ou fica doente. Já a maioria dos demais animais, não precisa de fonte de vitamina C, pois não perdeu a capacidade de sintetizá-la no organismo. Não dê complexos vitamínicos de uso humano para seus animaizinhos de estimação sem recomendação do médico veterinário!!! Você pode estar prejudicando sua saúde ao invés de ajudá-lo!

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

- Gatos NÃO devem ser tratados com Merthiolate ou produto similar; eles se lambem e podem ter problemas de intoxicação.

- Cães e Gatos NÃO devem fazer uso de ASPIRINA e similares como MELHORAL, DORIL, BUFFORIM e todos aqueles que contenham em sua fórmula o ácido acetilsalisílico - se ingeridos podem causar hemorragia podendo inclusive levar o animal à morte. Algumas vezes são prescritos pelo veterinário quando necessário, mas o veterinário sabe qual a dosagem específica. - A intoxicação por remédios ocorre com bastante freqüência em gatos que são medicados por seus proprietários, sem que haja a orientação de um médico veterinário.

- Os gatos apresentam menor capacidade de metabolização de certos medicamentos como o ácido acetilsalisílico (aspirina), paracetamol (tylenol), benzoato de benzila (acarsan - produto tópico para sarna), fleet enema, azul de metileno (sepurim) e pyridium (anti-sépticos urinários humano), dentre outros. O uso indiscriminado destes medicamentos pode levar o animal a óbito. Por isso, é recomendado não medicar o animal antes de consultar um especialista. Diclofenacos (de sódio e potássio = Voltaren, Cataflan e similares) podem causar lesões na mucosa estomacal e levar a sangramentos e úlceras em gatos. Cães também podem ter este problema, porém os gatos são mais susceptíveis.

- Muitos proprietários não estão habituados ou não apresentam habilidade para administrar os fármacos em seus animais. E quando se trata do gato, é comum observar uma grande discrepância no que foi prescrito e o que realmente o animal ingeriu. Os felinos são mais seletivos e sensíveis aos odores e paladares não familiares do que os cães, e alguns não aceitam a medicação misturada nos alimentos e nem nos líquidos. Sendo assim, é comum o proprietário não conseguir administrar corretamente a medicação, resultando em ingestão de subdoses dos medicamentos, que não serão eficazes para curar o animal.

Fonte: www.becodosgatos.com.br e
Sekhmet Design Produtos Felinos
(Norsworthy's 1993 Feline Practice)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Qual o custo de um amigo de 4 patas?

Um censo realizado no ano passado pelo Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura e pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP constatou que existem 2,4 milhões de cães na cidade de São Paulo – um para cada cinco pessoas (a mesma pesquisa verificou que só há um gato para cada 20 pessoas). A capital também já conta com 4 mil pet shops, número idêntico ao de padarias.  

Porém, primeiro, é importante avaliar o custo dessa amizade. Alguns filhotes podem custar R$ 6 mil e exigir gastos de mais de R$ 100 mil ao longo da vida. O mais comum é que um animal de médio porte custe cerca de R$ 70 mil ao cabo de dez anos (ver box "O preço da amizade"). Também é fundamental repensar a própria rotina. Além do custo financeiro, um cão exige atenção e cuidados extras com a casa. Livros, DVDs e sapatos devem ficar fora do alcance dos animais, assim como produtos de limpeza e objetos pontiagudos. Veterinários devem ser consultados a cada seis meses, e dezenas de vacinas terão de ser aplicadas. Depois de crescer, um cachorro costuma viver mais de dez anos. “Não dá para comprar um cão apenas para fazer um teste”, diz Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia. 



Você está pronto? Não tem conversa: apenas quem estiver disposto a cumprir todas as cláusulas ao lado está preparado para ter um cão. Se tiver dúvidas, adie o projeto. 

Cláusula 1 
Compromisso. 
Aceito levar para casa um companheiro que fará xixi no tapete, precisará de cuidado em tempo integral e virará minha vida de ponta-cabeça. 

Cláusula 2 
Investimento.
 Estou disposto a gastar mais de R$ 60 mil ao longo de dez anos com meu animal. 

Cláusula 3 
Autocontrole.
 Não o esmagarei nem o picarei em pedacinhos quando ele rasgar meu sofá, comer meu sapato de grife ou mascar meus livros. 

Cláusula 4 
Longo prazo.
 Assumirei toda a responsabilidade pelo cão quando minhas crianças não forem mais crianças. 



Fonte:  Revista Época

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Os mandamentos da posse responsável:



1 - Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

2 - Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar um animal por impulso.

3 - Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.

4 - Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para gatos, use telas de proteção para evitar que fujam. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.

5 - Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente.Para cães passeios e brincadeiras. Para gatos, principalmente os de apartamento, brinquedos e árvores de escalada para exercitarem os músculos.

6 - Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele. Para gatos, procure comprar arranhadores, brinquedos e árvores de escalada; além de evitar que os gatos afiem as unhas nos móveis da casa, evitará também que gatos entrem em depressão ou engordem devido a pouca atividade física e ociosidade.

7 - Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.

8 - Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.

9 - Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).

10 - Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
Fonte: Sekhmet Produtos Felinos