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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Seu gato gosta de caçar e comer lagartixas? CUIDADO!



Cuidado com as Largatixas!

As pequenas largatixas escondem um grande perigo - a platinossomose (transmitida por lagartixas contaminadas). Ela pode causar graves problemas no fígado e vias biliares por isso é importante que o veterinário seja avisado de que o gato comeu lagartixa para que possa prescrever um tratamento preventivo.

Existem muitos agentes infecciosos associados a distúrbios hepáticos em felinos, incluindo vírus, bactéria, fungos e parasitas. Entre os parasitas, o platynosomum concinnum é a fascíola hepática mais importante nos gatos - trata-se de vermes achatados, que são encontrados em regiões tropicais e subtropicais. A infecção por esse agente se da através da ingestão da lagartixa. As infecção em geral podem ser mais brandas, causando uma discreta anorexia, contudo, se a infecção for maciça, irão ocorrer sintomas como: icterícia, cirrose, diarréia, vômitos, podendo levar o animal a morte. De uma maneira geral, os gatos que apresentas estes distúrbios biliares, além dos sintomas acima citados, podem ainda, ter dor abdominal,febre e perda de peso. Se o seu gato tiver acesso a locais que tenham a presença de lagartixas, observe se existem interesse da parte dele em brincar, tenta cassar, matar e em fim, ingeri-las. Caso isso ocorra e seu animal apresentar alguns dos sintomas descritos, procure orientação do seu veterinário. Alguns teste laboratoriáis podem contribuir para se chegar a um diagnótico, como por exemplo, um hemograma completo, no qual deverá indicar, na maioria da vezes, caso seu gato esteja infectado, uma eosinofilia (aumento do número de eosinófilos, que fazem parte da série branca), uma perda sanguínea intestinal,etc. Já os teste beioquímicos vão apontar um aumento das enzimas do fígado, como por exemplo, as fosfatase alcalina. Se tiver que optar por um raio X ou um Ultra som, escolha a segunda opção pois é mais confiável para avaliar as estruturas biliares.Por outro lado, em relação ao tratamento do platinosomum, existem muitas controvérsias, pois é um agente extremamente dificil de ser eliminado definitivamente. Convém frisar que esse agente é muito perigoso e muitas vezes o diagnóstico torna-se dificil, se não houver a informação de possível contato do gato com a lagartixa.

Artigo de Luciana Deschamps
Fonte: revista pulo do gato

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tudo sobre o Gato Doméstico!


A domesticação do gato (Felis catus) ocorreu no Oriente Médio, a mais ou menos 9.500 anos. Uma pesquisa recente indica que o gato teve origem a 100.000 anos, do cruzamento entre genitores selvagens. Gatos domésticos, incluindo as raças sofisticadas e os gatos selvagens, todos formam um grupo genético que é virtualmente indistinguível dos do Oriente Médio.

Segundo Stephen J. O´Brien, que coordenou a pesquisa, a árvore genealógica dos gatos pode ser traçada até cinco tipos de felinos selvagens, mas isso não significa que o animal foi domesticado cinco vezes. Em vez disso, as cinco variedades cruzaram entre si diversas vezes, produzindo como resultado o Felis silvestris lybica, que parece ser o ancestral direto do gato doméstico moderno.

Os gatos podem ter sido domesticados várias vezes, disse ele, sendo, no entanto, mais provável que a domesticação tenha ocorrido uma única vez, e que gatos selvagens tenham cruzado com a variedade doméstica original.

A DOMESTICAÇÃO

Em um determinado momento da história os seres humanos deixaram de ser nômades, e começaram a domesticar várias plantas. A produção e armazenamento de cereais começaram a atrair muitos roedores, e com eles os gatos. O homem percebeu a importância dos gatos no controle desses roedores, e passou a conviver de maneira muito próxima deles, acontecendo assim a domesticação.

MITOLOGIA

Há pelo menos 5.000 anos o gato era venerado no Egito Antigo como um animal sagrado. Bastet (ou Bast), a Deusa egípcia da fertilidade era representada com corpo de mulher e cabeça de gato. No Egito, nessa época, existiam leis rígidas que protegiam os gatos, se alguém contrabandeasse esses animais era condenado a morte, se alguém matasse um gato também era condenado a morte, e se um gato morresse de causas naturais seus donos deveriam usar roupas de luto.

Algumas pessoas conseguiam contrabandea-los, e quando chegaram a Pérsia também passaram a ser venerados como animais sagrados. Lá existia a crença de que fazendo mal a um gato você estaria fazendo mal a um espírito amigo enviado para lhe fazer companhia durante sua jornada na Terra.

Durante a Idade Média os gatos foram perseguidos na Europa, pois eram associados a maus espíritos e a bruxaria, sendo queimados vivos.

Ainda hoje ouvimos várias histórias sobre azar ou sorte relacionadas aos gatos.

Durante o período das grandes navegações os gatos passaram a fazer parte das tripulações dos navios que saiam da Europa, pois eram importantíssimos no controle de roedores nas embarcações.

CARACTERÍSTICAS

Os gatos domésticos são parentes dos grandes felinos selvagens, e conservam algumas características semelhantes a esses animais.

Eles possuem 32 músculos na orelha, o que lhes permite o seu movimento em qualquer direção, aumentando assim sua capacidade auditiva. Quando estão irritados ou assustados eles repuxam os músculos da orelha, inclinando-as para trás.

Os gatos dormem muito, em média 14 horas por dia, isso para que consigam conservar energia, à medida que o gato envelhece o período de sono aumenta, podendo chegar a 20 horas diárias.

Os gatos caem sempre de pé? Geralmente sim. Durante a queda, o gato tem a capacidade de girar o corpo e prepará-lo para a queda sobre as quatro patas, utilizando a cauda para conservar o movimento angular, mas isso depende do tempo da queda, pois se não der tempo de se preparar para o pouso ele não cairá de pé.

O gato possui o andar mais elegante dentre os animais. Eles andam diretamente sobre os dedos. Os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata diretamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.

COMPORTAMENTO

Muitas pessoas esperam ter em um gato os atributos de um cão, e isso não é possível, pois são animais diferentes.

Os gatos de pêlo curto têm atendência de serem mais ativos, enquanto os de pêlos longos mais letárgicos.

O temperamento dos gatos varia muito. Eles podem ser sociáveis e ariscos no mesmo dia. À noite eles tendem a evitar a presença humana. O clima também influencia no temperamento, quando uma tempestade está se aproximando alguns ficam agitados, outros adotam uma posição defensiva, mas o real motivo disso ainda é um mistério.

Os gatos são extremamente higiênicos, eles usam sua língua áspera para retirar impurezas dos pêlos, por isso regurgitam bolas de pêlo, pois nesse processo de higienização eles engolem grande parte desse material.

A curiosidade matou o gato? Provavelmente alguns, pois todos são extremamente curiosos.

Fonte: Biologia na Medida Certa

quinta-feira, 3 de março de 2011

ODE AO GATO (para quem é Apaixonado por felinos!)


"Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso.
Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece.
O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.
Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
"Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer.
Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.
Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente,é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso , quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!
Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo ( quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."
Autor: Artur da Tavola

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Convívio com animais favorece sistema imunológico e reduz stress



Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que proporcionam à toda a família. Esta convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias patologias.
Um levantamento de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), para um grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades, reuniu uma série de estudos que confirmam esta contribuição à saúde das pessoas proporcionada pelo convívio com os animais de estimação.
Entre algumas das observações, pode-se destacar a melhora da imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.
Este mapeamento foi encomendado com o objetivo de trazer a público uma série de informações relevantes e pouco conhecidas sobre enormes benefícios sociais, psicológicos e até físicos na relação homem e animal de estimação.
Reforço na defesa do organismo
De acordo com o levantamento, os benefícios independem da idade. Os pesquisadores da USP citam um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães, já que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão, conferindo um importante papel destes animais na saúde humana.
Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficarem menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas.
Também foi observada a redução de rinites alérgicas devido à redução da imunoglobina E – um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico.
Os pesquisadores alertam que este contato não significa que seja isento de possíveis efeitos negativos para a saúde, porém, é possível discutir com mais equilíbrio os prós e contras de possuir um cão. Porém, muitos pais desconhecem estes benefícios.
De acordo com a pesquisa do Radar Pet, idealizada pela Comac, ainda há resistência dos casais que possuem filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de casais com filhos pequenos (até 09 anos).
Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade.
Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona.
Benefícios ao coração
Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos, outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente.
Já no controle de hipertensão arterial, os estudos apontam benefícios também neste sentido. Profissionais que viviam em condições de estresse, faziam controle do problema com medicação, foram divididos em dois grupos, os que possuíam um cão ou gato e os que não possuíam animais. A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, um dos trabalhos constatou que as taxas de pressão diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães.
Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais.
Esta situação mostrou a diminuição dos níveis de estresse, obtidos com o contato com os pets.
Algumas outras situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social: os pesquisadores da USP citam que a duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão.
Além disso, nestes passeios, os animais ajudam na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas, por exemplo.
Ainda segundo uma destas pesquisas, pessoas com problemas simples de saúde, como dores de cabeça, problemas estomacais, gripes, dentre outros, que adotaram pela primeira vez um animal de estimação, apresentaram redução significativa desses problemas menores de saúde, em relação a pessoas sem animais.
Fonte: Universo Natural

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Medicamentos que você NUNCA deve dar para seu gato!!!!






* Acetominofen (Tylenol):
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, taquipnéia, necrose hepática.

* Benzocaina (Andolba)
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.

* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane)
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.

* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex)
É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.

* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.

Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Antipulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.

* Azul de Metileno:
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).

* Aspirina (AAS, Melhoral):
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.
No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.
Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente fácil causar uma overdose.

MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS EM ALGUNS GATOS
(com restrições e só com acompanhamento veterinário)

* Cloranfenicol
Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas.

* Lidocaína
Anestésico local (Xilocaína). Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.

* Anti-inflamatórios não esteróides
Podem causar úlceras.

* Tetraciclina
Pode causar febre, diarréia, depressão

* Morfina
Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão
do SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima é
de 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.

* Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestesico)
Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é mutio maior que em outras espécies.

* Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)
Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.

* Clorpromazina (Amplictil)
Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.


ATENÇÃO!

* Não é indicado que o dono medique por sua conta o seu animal havendo sempre necessidade de orientação de um veterinário. Isto é importante já que remédios considerados inofensivos para o homem podem ser fatais para o animal, até mesmo aqueles de uso pediátrico.

* Cada espécie animal tem suas próprias características de metabolismo orgânico. O que pode ser um nutriente para um, pode ser REMÉDIO para outro e vice-versa. Sabia que certas aves podem comer cicuta e não se envenenarem? É... aí, chega o homem e se alimenta delas... já era! O homem, por exemplo, precisa de vitamina C na alimentação ou fica doente. Já a maioria dos demais animais, não precisa de fonte de vitamina C, pois não perdeu a capacidade de sintetizá-la no organismo. Não dê complexos vitamínicos de uso humano para seus animaizinhos de estimação sem recomendação do médico veterinário!!! Você pode estar prejudicando sua saúde ao invés de ajudá-lo!

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

- Gatos NÃO devem ser tratados com Merthiolate ou produto similar; eles se lambem e podem ter problemas de intoxicação.

- Cães e Gatos NÃO devem fazer uso de ASPIRINA e similares como MELHORAL, DORIL, BUFFORIM e todos aqueles que contenham em sua fórmula o ácido acetilsalisílico - se ingeridos podem causar hemorragia podendo inclusive levar o animal à morte. Algumas vezes são prescritos pelo veterinário quando necessário, mas o veterinário sabe qual a dosagem específica. - A intoxicação por remédios ocorre com bastante freqüência em gatos que são medicados por seus proprietários, sem que haja a orientação de um médico veterinário.

- Os gatos apresentam menor capacidade de metabolização de certos medicamentos como o ácido acetilsalisílico (aspirina), paracetamol (tylenol), benzoato de benzila (acarsan - produto tópico para sarna), fleet enema, azul de metileno (sepurim) e pyridium (anti-sépticos urinários humano), dentre outros. O uso indiscriminado destes medicamentos pode levar o animal a óbito. Por isso, é recomendado não medicar o animal antes de consultar um especialista. Diclofenacos (de sódio e potássio = Voltaren, Cataflan e similares) podem causar lesões na mucosa estomacal e levar a sangramentos e úlceras em gatos. Cães também podem ter este problema, porém os gatos são mais susceptíveis.

- Muitos proprietários não estão habituados ou não apresentam habilidade para administrar os fármacos em seus animais. E quando se trata do gato, é comum observar uma grande discrepância no que foi prescrito e o que realmente o animal ingeriu. Os felinos são mais seletivos e sensíveis aos odores e paladares não familiares do que os cães, e alguns não aceitam a medicação misturada nos alimentos e nem nos líquidos. Sendo assim, é comum o proprietário não conseguir administrar corretamente a medicação, resultando em ingestão de subdoses dos medicamentos, que não serão eficazes para curar o animal.

Fonte: www.becodosgatos.com.br e
Sekhmet Design Produtos Felinos
(Norsworthy's 1993 Feline Practice)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Qual o custo de um amigo de 4 patas?

Um censo realizado no ano passado pelo Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura e pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP constatou que existem 2,4 milhões de cães na cidade de São Paulo – um para cada cinco pessoas (a mesma pesquisa verificou que só há um gato para cada 20 pessoas). A capital também já conta com 4 mil pet shops, número idêntico ao de padarias.  

Porém, primeiro, é importante avaliar o custo dessa amizade. Alguns filhotes podem custar R$ 6 mil e exigir gastos de mais de R$ 100 mil ao longo da vida. O mais comum é que um animal de médio porte custe cerca de R$ 70 mil ao cabo de dez anos (ver box "O preço da amizade"). Também é fundamental repensar a própria rotina. Além do custo financeiro, um cão exige atenção e cuidados extras com a casa. Livros, DVDs e sapatos devem ficar fora do alcance dos animais, assim como produtos de limpeza e objetos pontiagudos. Veterinários devem ser consultados a cada seis meses, e dezenas de vacinas terão de ser aplicadas. Depois de crescer, um cachorro costuma viver mais de dez anos. “Não dá para comprar um cão apenas para fazer um teste”, diz Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia. 



Você está pronto? Não tem conversa: apenas quem estiver disposto a cumprir todas as cláusulas ao lado está preparado para ter um cão. Se tiver dúvidas, adie o projeto. 

Cláusula 1 
Compromisso. 
Aceito levar para casa um companheiro que fará xixi no tapete, precisará de cuidado em tempo integral e virará minha vida de ponta-cabeça. 

Cláusula 2 
Investimento.
 Estou disposto a gastar mais de R$ 60 mil ao longo de dez anos com meu animal. 

Cláusula 3 
Autocontrole.
 Não o esmagarei nem o picarei em pedacinhos quando ele rasgar meu sofá, comer meu sapato de grife ou mascar meus livros. 

Cláusula 4 
Longo prazo.
 Assumirei toda a responsabilidade pelo cão quando minhas crianças não forem mais crianças. 



Fonte:  Revista Época

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Os mandamentos da posse responsável:



1 - Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

2 - Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar um animal por impulso.

3 - Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.

4 - Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para gatos, use telas de proteção para evitar que fujam. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.

5 - Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente.Para cães passeios e brincadeiras. Para gatos, principalmente os de apartamento, brinquedos e árvores de escalada para exercitarem os músculos.

6 - Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele. Para gatos, procure comprar arranhadores, brinquedos e árvores de escalada; além de evitar que os gatos afiem as unhas nos móveis da casa, evitará também que gatos entrem em depressão ou engordem devido a pouca atividade física e ociosidade.

7 - Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.

8 - Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.

9 - Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).

10 - Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
Fonte: Sekhmet Produtos Felinos

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vai viajar com seu companheiro de 4 patas? Veja os cuidados necessários:



Viajar com seu animal de estimação é muito gostoso, mas pode se tornar estressante se durante uma fiscalização você não estiver com a documentação necessária e exigida por lei para o transporte de animais.

Para o transporte de animais de interesse do Estado ou destinados à cria, reprodução e abate, o proprietário deve recolher uma Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida pelo Ministério da Agricultura. A legislação é mais flexível com cães e gatos. O dono que desejar viajar com seu bicho de estimação precisa somente de um atestado de trânsito emitido por médico veterinário particular.

A vacina antirrábica precisa estar em dia. A vacinação contra raiva só é válida no mínimo 30 dias antes da viagem e no máximo 12 meses antes. Se o animal foi revacinado a menos de 30 dias da viagem, mas a vacina anterior ainda estava dentro da validade, não há problema.

Em viagem de carro, evite alimentar o animal antes de partir. Procure parar a cada duas horas para que ele possa beber água, fazer as necessidades e dar uma voltinha para "esticar as patas".

Se for viajar de avião, recomenda-se não alimentar o animal por no mínimo seis horas antes da viagem. Os animais devem viajar em caixas de transporte especializadas e, dependendo da companhia aérea, é possível que animais de até seis quilos viajem na cabine dos passageiros, desde que não causem incômodo aos demais passageiros.

Para viajar ao exterior com seu animal é necessário um CZI (Certificado Zoossanitário Internacional) emitido pelo Ministério da Agricultura gratuitamente. A obtenção do CZI requer o agendamento de uma consulta com um médico veterinário do Ministério da Agricultura nos aeroportos internacionais.

Cada país possui seu trâmite para o transporte de animais e as exigências sanitárias podem variar, por isso é necessário informar-se na embaixada ou no consulado do país de destino.
Fonte: uol





sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

História do Gato Doméstico


Acredita-se que um pequeno animal que vivia em árvores, há muito extinto, foi o antepassado do gato - o Miacis. Ele também foi provavelmente o ancestral do urso, da doninha, do guaxinim, da raposa e do coiote. Viveu há cerca de 40 milhões de anos, tinha o corpo comprido, um rabo maior do que o corpo e pernas curtas. Tinha provavelmente as unhas retráteis como o gato.
Há 10 milhões de anos atrás surgiu o Dinictis, mais parecido com o gato atual.
Os Felídeos ou felinos, são os mais especializados, mais numerosos e mais importantes dos carnívoros.
A família dos Felídeos espalhada sobre quase toda a área de distribuição da ordem dos carnívoros, compreende 3 gêneros: Acinonyx (Cheeta), Felis (Puma, Jaguatirica, Gatos domésticos e todos de pequeno ou médio porte) e Leo (Leão, Tigre, Pantera, Onça), com 37 espécies no conjunto.
O gato atual demorou a ser domesticado, se comparado aos cães.
Os gatos domésticos são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como o caminhar silencioso e delicado sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.

No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês.
A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato.
Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sombrancelhas em sinal de luto.
Os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito.
Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.
Embora fosse proibida a saída dos gatos do Egito, o povo Fenício, parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da era Cristã.
Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.
Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa.
Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados.

Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua habilidade em caçar ratos e outras pragas.
No século X, o Príncipe de Gales, Howel, promulgou leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o gato morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda.
No século XI ajudavam as pessoas a se livrarem dos ratos transmissores da Peste Bulbônica.
Na Idade Média, os gatos perderam sua popularidade, por terem sido associados a adoração de maus espíritos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo também os gatos. Esse culto foi considerado heresia e sacerdotisas eram punidas com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente os pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.
As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos eram responsabilizadas por qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes, doenças, mortes súbitas, etc.
Essa perseguição criou diversas superstições, ainda mantidas até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar.
Felizmente essa perseguição terminou e no século XIX o gato foi exaltado nas artes por grandes nomes como Victor Hugo e Baudelaire.

O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade.

Fonte: Beco dos Gatos

Reprodução Felina: conheça passo a passo!




Idade para Reprodução 


O primeiro cio ocorre por volta de 7 meses de idade. As gatas devem ser acasaladas com mais de 8 meses.
As gatas podem ter até 3 partos por ano. O número de filhotes por parto, em média, é de 4 a 8 gatinhos.

Tempo de Gestação

O tempo de gestação é por volta de 65 dias.
Três a quatro semanas depois do acasalamento, os sinais de gestação começam a ficar evidentes. Elas engordam, ficam mais calmas, os mamilos ficam avermelhados ou rosados.

A Gata Prenhe 

A gata prenhe deve ser tratada normalmente.
Até a última semana de sua prenhez, ela pode correr e brincar como sempre. Mas a partir desse ponto, não é bom deixá-la subir e descer escadas, pular para cima e para baixo de móveis, não deve ficar molhada nem com frio.
Os exercícios devem ser moderados.
No começo da prenhez não é necessário alimentar a gata mais do que ela normalmente consome. Se ela recebe uma alimentação balanceada, os filhotes estarão saudáveis.
Durante os últimos 20 dias de prenhez, ela deverá comer tudo o que quiser, o consumo de alimento diário irá aumentar muito.
Durante os 3 primeiros dias de pós parto, a fêmea não estará muito interessada em comer, mas você deve se certificar que ela se alimente e beba água fresca o quanto quiser, para fabricação de leite.

Caixa de Maternidade 

Durante a última semana de gestação sua gata pode parecer cansada e perambular pela casa à procura de um lugar para o nascimento dos filhotes.
Gatas tendem a procurar lugares estranhos e escondidos para dar à luz, por isso providencie uma caixa de maternidade e mostre à ela. Essa caixa será usada para o momento do parto e para manter os filhotes após o nascimento.
A caixa pode ser de papelão, desde que se faça uma entrada que tenha uma altura que permita que a mãe (7 a 13 cm) saia mas não os filhotes.
Deve ser suficientemente grande para que ela possa se esticar e espreguiçar-se, tendo lugar tanto para a cabeça quanto para a cauda. A tampa da caixa deve ser mantida, mas deve ser feita uma abertura em forma de janela com dobradiça, para que possa ser aberta e que se tenha acesso fácil pela parte de cima.
O chão deve ser forrado com bastante papel e toalha limpa.
A caixa deve ficar em lugar quieto, quente, sem correntes de ar, longe dos locais de circulação da casa.

O Trabalho de Parto

Mais ou menos 1 dia antes do trabalho de parto, o útero irá baixar consideravelmente e você poderá notar uma pequena descarga vaginal poucas horas antes do nascimento. Então você deve levá-la para a caixa que você preparou. Fale com carinho, agrade-a, mas deixe-a por si só.
Se você não se sente seguro em assistir ao trabalho de parto, peça ajuda a seu veterinário.
Tenha sempre consigo os telefones de emergência do seu veterinário e de Hospital ou Clínica Veterinária, que tenha atendimento 24h, perto de sua casa para qualquer imprevisto.
Ela pode não querer ficar na caixa, não se preocupe, deixe-a andar se ela quiser. As primeiras dores do parto a deixam desconfortável. Ela também poderá deitar e se esforçar para o nascimento ocorrer.
Entre as contrações ela poderá ficar ofegante e querer água. Deixe-a à vontade. Não insista para que ela fique na caixa, ela voltará na hora certa; se ela preferir outro lugar, deixe que ela mesma escolha. Nesse momento é muito importante que a gata se sinta bem e segura no lugar que escolheu.
Se o trabalho de parto for muito prolongado, de 18 a 24h, procure imediatamente um veterinário.
Uma ninhada média consiste de 3 a 4 filhotes, e o nascimento normal deste número é de aproximadamente 2 a 3 horas.
Normalmente ocorre uma descarga de muco, que é um lubrificante.
A primeira parte que sai é a cabeça, com as patas ao lado. O nascimento com traseiro aparecendo em primeiro lugar, não é raro, mas pode ser fatal, tanto para mãe, como para o filhote. Se você notar que ocorrerá problema chame logo seu veterinário.
Cada filhote nascerá completamente envolvido por uma membrana semitransparente. Apesar da bolsa ser bem forte, as vezes ela se rompe durante o nascimento.
Conforme o filhote emerge da vagina, primeiro aparece uma protuberância, então aparece uma bolsa esbranquiçada. Imediatamente você verá o filhote e,então, o cordão umbilical, que é anexado na placenta no pós parto.
A fêmea irá rasgar a bolsa em volta do filhote, morder o cordão umbilical e comer a placenta. Esse é um procedimento normal. Ela irá retirar o muco com a língua das narinas do filhote e lambê-lo, secando-o. Isso é importantíssimo para estimular o sistema circulatório e respiratório do bebê.
Se o filhote não começar a respirar em alguns minutos, você deverá ajudá-lo. Segure-o firme e balance-o pelas pernas traseiras, tendo cuidado e apoiando a coluna e pescoço. Também massageie suas costas até ele respirar.
Se o cordão umbilical não foi cortado bem perto, mais ou menos com 2 cm e meio de distância do corpo, é aconselhável enrolar uma linha nessa altura e cortar o excesso com uma tesoura esterilizada. Aplicando iodo no coto umbilical.
Quando a segunda dor de trabalho de parto recomeça, normalmente ela larga o primeiro filhote.
Observe cautelosamente para observar se ela não machuca o filhote. Só ajude se notar que o filhote corre perigo.
Se por qualquer motivo a mãe estiver relutante ou for incapaz de retirar as membranas e limpar o filhote, ajude-a a fazê-lo, para que o filhote não se sufoque.
Para evitar que a fêmea fique preocupada ou ressentida, sempre deixe 1 ou 2 filhotes com ela, enquanto cuida de um outro.
Se você estiver presente durante todo o trabalho de parto, fique certo de que ela expeliu todas as placentas. A placenta retida significará problemas sérios para a mãe.
Uma descarga vermelha e escura após o nascimento, normalmente significa que a placenta foi expelida. Se for vermelho brilhante, significa perigo de hemorragia. E uma descarga de qualquer outra cor, particularmente esverdeada, pode significar que uma das placentas está retida e uma infecção se instalou. Chame seu veterinário imediatamente.

Pós-Parto 

Após todos os filhotes terem nascido, a mãe irá querer ser deixada sozinha por algumas horas.
Primeiro alimente-a e ofereça água dentro da caixa, ela precisa cuidar deles constantemente e normalmente só sairá da caixa para usar o sanitário.
Os filhotes nascem com os olhos fechados e continuarão assim por uns 10 dias. Por isso eles não devem ser expostos à luz brilhante.
Quando o trabalho de parto acabar, resista aos impulsos de fazer qualquer limpeza ou de pegar os filhotes.
A caixa pode ser limpa no 3° dia. A essa altura, a mãe dará boas vindas a
essa faxina. Até lá ela fará sua parte limpando e cuidando dos filhotes.
MUITO IMPORTANTE: Os filhotes não devem receber visitas nos 3 primeiros dias. Mantenha crianças longe do local, até a mãe gata ter tudo sobre controle e estar certa que seus bebês estão seguros.
Quando permitir visitantes, deve ser apenas um por vez e previna para que sejam cuidadosos. Algumas mães ficam fora de si e atacam o visitante, quando o vê com um filhote seu.
A maior parte da mortalidade dos filhotes ocorre no nascimento ou na primeira semana, por isso ela é muito importante. Observe sempre se todos estão recebendo a sua parcela de alimentação e crescendo normalmente. Se necessário você poderá auxiliar um desses pequenos a mamar.
A mãe deve ficar na caixa maternidade o maior tempo possível. Ela deve alimentar os filhotes uma vez a cada 2h, por isso o seu alimento deverá ficar próximo da caixa maternidade.
Continue mantendo a caixa num local escuro, a luz irrita os olhos dos recém-nascidos, mesmo que os olhos não estejam abertos. Após mais ou menos 10 dias, os filhotes abrem os olhos e a quantidade de luz pode ser gradualmente aumentada.

Amamentação 

Durante a fase de amamentação, ela precisará de mais alimento do que seria o normal, para recompor o seu organismo e também produzir leite.
Se os filhotes miarem constantemente e se mostrarem incomodados, é sinal que o leite não está sendo produzido o suficiente. Eles estão com fome. Aumente a alimentação dela, para que aumente a produção de leite.

Desmame 

Recomenda-se que seja por volta de 10 semanas de idade. Com 4 semanas eles já têm dentinhos e podem começar a comer alimentação pastosa. Isso é muito importante para poder realizar um desmame gradativo, ideal para os filhotes e para a mãe. Eles irão diminuindo as mamadas gradualmente, a medida que recebem alimentação. Isso ajuda mãe e filhotes a se desligarem aos poucos. Se você retirar todos de uma vez só, sem uma preparação, a mãe irá sofrer muito sentindo a falta dos filhotes e ainda produzindo muito leite, que pode empedrar. Se eles forem diminuindo as mamadas aos poucos, a produção do leite irá diminuindo aos poucos também, sem causar problemas para a mãe. Além do que, nesses primeiros dias, o leite da mãe é muito importante.
Não se esqueça da vermifugação a partir de 4 semanas de vida. Não use remédios fortes nessa idade, porque causam diarréia intensa e desidratação.

Fonte: Beco dos Gatos

Curiosidades Felinas


· Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções.
· O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão.
· O gato possui mais ossos do que os humanos. Enquanto o homem possui 206, os gatos possuem 245 ossos.
· Os gatos possuem 30 vértebras, 5 a mais que os humanos.
· Gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelhas. Ele pode girar suas orelhas, independentemente, a quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.
· A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados canalizam e amplificam os sons como um megafone.
· Os gatos ouvem até 65 khz (kilohertz), enquanto que os homens ouvem até 20 khz.
· Em proporção ao corpo, os gatos são os mamíferos que possuem os maiores olhos.
·Um gato enxerga 6 vezes melhor do que um humano à noite, porque necessita de 1/6 da quantidade de luz necessária ao homem para enxergar.
· Recentes estudos revelaram que os gatos podem ver o amarelo, azul e o verde. Ainda não se sabe ao certo, se conseguem ver o vermelho, provavelmente essa cor é vista como cinza ou preto.
· O campo de visão de um gato é de 185 graus.
. Os gatos sacrificaram os detalhes e as cores pela capacidade de enxergar com pouquíssima luz. Eles não conseguem enxergar pequenos detalhes, vêem o mundo desfocado.
. Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais. Quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.
. No fundo do olho, os gatos têm uma camada de células denominadas "tapetum lucidum". A luz, após absorção, é refletida por essas células de volta para a retina, para que seus receptores tenham uma segunda chance de captá-la. Isso aumenta a eficiência dos receptores da retina em cerca de 40%.
· Gatos de olhos azuis e brancos de pelagem, são geralmente surdos.
· Leva cerca de 2 semanas para o filhote ouvir bem e seus olhos abrem em média com 7 dias.
· O gato possui aproximadamente 60 a 80 milhões de células olfatórias. O homem possui entre 5 a 20 milhões.
· Os gatos possuem um órgão olfatório especial no céu da boca, chamado: Orgão de Jacobson. É um analisador de odores e é por isso que as vezes vemos os gatos abrirem a boca estranhamente (riso sardônico), quando sentem odores fortes.
· O gato possui um total de 24 bigodes, agrupados de 4 em 4. Seus bigodes são usados para medir distâncias.
· Gatos têm 30 dentes, enquanto os cães possuem 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade.
· Os gatos andam na ponta dos dedos.
. As patas do gato possuem receptores muito sensíveis que levam informações, na velocidade da corrente elétrica, até o cérebro: exploram coisas novas, sentem os alimentos, a velocidade do que passa sobre elas.
· O gato doméstico pode correr a uma velocidade de 50 km/h.
· Quase 10% dos ossos dos gatos se encontra na cauda, e esta é responsável pela manutenção do seu equilíbrio.
· O gato doméstico é a única espécie que consegue manter a sua cauda ereta enquanto anda. A cauda também é demonstrativo do estado de humor do gato.
· Quando o gato está assustado, seu pêlo se eriça por todo o corpo. Quando ele vai atacar, o pêlo se eriça somente numa estreita faixa sobre a coluna vertebral.
. Gatos esfregam o rosto em objetos e pessoas para marcar com o seu cheiro, como uma assinatura. O odor é deixado por glândulas situadas na parte anterior do rosto.
. Fêmeas esfregam o corpo em machos pelos quais se interessam, e também de uma forma geral, todos se esfregam naqueles que sabem serem maiores e mais fortes, mas não quer dizer que o considerem superiores. É uma deferência e um pedido de amizade.
· O Maicis, o primitivo ancestral dos gatos, era uma pequena criatura que vivia em árvores há 45/50 milhões de anos.
· O Maine Coon é a única raça natural de gatos da América.
· Existem cerca de 100 raças de gatos.
· Gatos respondem mais facilmente a nomes terminados com som "i".
· O gato treme quando sente muita dor.
· O ronronar nem sempre é por alegria e prazer. Alguns gatos ronronam alto quando estão muito assustados ou com dor.
. Gatos selvagens miam muito menos do que os domésticos. Isso se deve ao fato dos gatos aprenderem que miando chamam a atenção do homem para suas necessidades.
· Os gatos são muito limpos e passam cerca de 30% de sua vida se limpando.
· Quando se lavam, os gatos perdem quase tanto líquido quanto perdem na urina.
· Gatos adultos e sadios passam 15% de sua vida em sono profundo. Em sono leve por 50% de sua vida, o que deixa apenas 35% do tempo no estado acordado. Mas passam do estado de sono profunda para acordado e alerta, mais rápido do que qualquer espécie.
· Um gato é capaz de pular 5 vezes a sua altura.
. O gato sempre cai de pé, desde que o tempo de queda seja suficiente, para que ele gire seu corpo e se defenda da queda, amortecendo o impacto.
· A expectativa de vida de um gato de rua (sem dono) é de cerca de 3 anos. Um gato com dono e dentro de casa, pode chegar a 16 anos. Uma fêmea chamada "Ma", viveu por 34 anos, sendo o gato que viveu mais tempo, que se tenha registro, até hoje.
. Para calcular a idade do seu gato, considere que o primeiro ano de vida equivale à 15 anos humanos. Adicione 4 (anos) a cada ano a mais de vida que ele tiver.
· Napoleão Bonaparte, Dwight Eisenhower e Hitler, detestavam gatos.
·Winston Churchill, Abraham Lincon, Florence Nightngale, Robert E. Lee, Sir Isaac Newton, Mark Twain, compositores como Ravel e Chopin , Buddha, Mohammed, Jules Verne, Ernest Hemingway, Henry David Thoreau, Monet, Renoir. Scarlatti and Liszt, Camille Saint-Saens, Albert Schweitzer, adoravam gatos.

Fonte: Beco dos Gatos