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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cachorro não é brinquedo!

Se você está pensando em dar uma animal de Natal, pense duas vezes: a cena de cãozinho cheiroso saindo de uma caixa de presentes é romântica, mas o final pode não ser feliz.

Um animal não é um presente, ele é um ser vivo. "Muita gente resolve adotar porque o animal é bonitinho e não é uma adoção consciente, e depois elas acabam vendo que os animais têm várias necessidades e elas não conseguem atendê-las", explica a Veterinária Monica Maria de Almeida, Coordenadora do setor de adoção de cães do Centro de Controle de Zoonoses.
No CCZ, vontade de encontrar um lar para os animais é o que não falta. Porém, Monica explica que muita gente chega com as intenções erradas no local.
"Assim que a pessoa chega para adotar, a gente conversa com ela para ver o perfil. Se for o caso a gente fala para a pessoa não adotar. Têm pessoas que falam que não querem um cachorro que faça muito barulho, que não solte muito pêlo, que não faça muito cocô...então é melhor ir à uma loja de brinquedos", diz Monica.
Se este não for o caso, a pessoa ainda deve ter um encontro com o animal.
"Acontecem casos do cachorro não se sentir a vontade com a pessoa. Às vezes no canil é super animado e com determinada pessoa fica acuado. Então por isso, antes de adotar o novo dono dá uma volta com o animal. Se o cachorro não gostar, nós não autorizamos a adoção".
Outro problema com o fim do ano é o abandono de animais.
"Na época de fim de ano tem muito abandono. As pessoas querem viajar e mesmo com a grande oferta de hoteizinhos, elas acabam largando o animal".
Mas aqueles que encontram o seu cãozinho não se arrependem.
"Quando uma pessoa adota um animal e vê a alegria do animal em ganhar uma segunda chance e o quanto é verdadeiro, ela acaba se comovendo e dispõe a adotar outros. É um resgate de sentimentos".
Fonte: Folha on line 22/12/11

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