terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Compreendendo seu companheiro de 4 patas!
Os cães podem ser os nossos melhores amigos, mas são muito diferentes de nós.
Há mais de 12.000 anos que os cães têm se relacionado com os seres humanos, de forma muito próxima. É bastante provável que este relacionamento se tenha iniciado cerca de 80.000 anos antes, desde o momento que o homem tentou domesticar um dos antepassados do cão: o lobo.
Muito embora o cão tenha tido a necessidade de se manter à custa das suas capacidades de busca, guarda e caça, não há qualquer dúvida de que mesmo nestes tempos ancestrais, o relacionamento com o homem já envolvia sentimentos de afeição de parte a parte, confiança e compreensão.
Para ajudar a compreender melhor o seu cão, aqui ficam informações detalhadas e explicações sobre a forma como o seu cão se comporta e de como interage com o meio onde vive.
Os sentidos do cão
No meio selvagem, os cães sobreviveram graças à sua capacidade de caçar, razão que fez com que os seus sentidos físicos se desenvolvessem de forma que lhe permitisse fazê-lo de forma mais eficiente. A audição, a visão, o toque e o olfato são sentidos cruciais, que nos dias de hoje, para o seu animal de estimação, estão desenvolvidos consoante as necessidades da procriação selectiva. Por exemplo, os cães velozes, como os Greyhound, Afghan e Saluki, todos caçam com base na visão e perdem interesse na presa quando não a podem ver. Por outro lado, os Bloodhounds, Basset e Beagles caçam pelo olfato e perseguem um cheiro – que pode ter quase uma semana – por horas a fio.
De fato, todos os cães têm o sentido do olfato muito desenvolvido – os seus focinhos são tão sensíveis como os nossos olhos, no que se refere a distinguir dois indivíduos. O cheiro não é só importante para encontrar comida, mas também um dos meios de comunicação mais importantes para o cão.
Embora consigam ver bem à distância – o que é muito útil na caça – a maioria dos cães não consegue focar objectos a cerca de 25 cms de proximidade. São capazes de distinguir cores – muito embora tenham pouco contraste – e podem ver muito melhor que os humanos, com pouca luz.
A sua capacidade para ver em pormenor é muito limitada, mas os cães são muito sensíveis ao movimento – ele pode não conseguir ver à distância um objeto parado, mas assim que se mover ele detecta imediatamente.
O ouvido de um cão é muito desenvolvido, e ele pode ouvir não só uma maior diversidade de frequências, como a muito maior distância, do que o homem é capaz. Conseguimos perceber esta capacidade quando usamos os apitos ultrassônicos no treino de cães. Os cães podem considerar altos picos de ruído – tais como os que são produzidos pelos aspiradores e outros electrodomésticos – como bastante incômodos ou mesmo dolorosos. A capacidade de audição é superior nas raças que têm orelhas espetadas, pois estas atuam como amplificadores para todos os sons que ouvem, e ainda naqueles que conseguem rodar as orelhas na direcção do som.
O sabor, tal como o olfato, desempenha um papel importante na escolha da comida que um cão prefere comer.
Como a maioria dos mamíferos, os cães são sensíveis à temperatura e à dor, e adoram um toque amigável. A sensibilidade do seu corpo depende de cada cão, mas a maior parte gosta de palmadinhas à volta da cabeça, no peito e nas costas. No entanto, muitos podem ser defensivos em relação ao toque na sua cauda, no traseiro ou nas patas.
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